Santa Rosa da Serra, 10 de fevereiro de 2025
Dia 41, ou seria dia 1º? Primeiro dia do ano letivo, como foi o seu?
A ‘volta às aulas’ muda a rotina de muitos, não é verdade?! Para começar nos lares das crianças: é conferir a mochila, olhar no relógio por várias vezes, mas a hora não passa [devagar], panela no fogo, leite derrama – “sai do banheiro menino, estamos atrasados”. As mães, alguns pais, aqueles que têm criança e adolescentes em casa sabem bem o que é retomar esse cotidiano. Acabou as férias!
Com certeza alguém me pergunta agora: “que férias?”. Com razão. Férias para alguns, afinal a cidade não para. Da mesma forma prefeitura e secretarias também não: Reuniões, planejamentos, designações, transporte, estradas, planos de aula, quantos serviços, quantas pessoas! Sim, para que hoje fosse o 1° dia do ano letivo, outros 40 dias foram consumidos pelo trabalho dedicado de diversos profissionais. Seu amigo, vizinho, parente. Um servidor público, um gestor público, um prestador de serviço.
Aquele motorista de ônibus, que hoje saiu cedinho, assim como o operador de máquinas, que nas férias te acordou com um barulho irritante, aquela hora da manhã, bem na porta da sua casa. Por que esse quebra-molas, bem aqui na porta? Como foi bom ver as crianças brincarem nas férias na porta de casa! Largaram um pouco aquele celular. É, se não fosse o quebra-molas?! E o maquinista? Antes mesmo de você pegar de novo no sono já estava lá na estrada rural. Estrada vicinal onde hoje, o agricultor viu surgir o carro que foi buscar seus filhos e levá-los com segurança para escola.
O agricultor lembra agora: amanhã tenho que ir na cidade! Tomara que tenha arrumado aquele ponto que a chuva estragou! E que chuva boa! Gerou algum contratempo, mas foi uma chuva boa, calma, estávamos precisando. -Agora, voltando o assunto! – diria o agricultor - Porque dia 40? ou 1º?
Eu, leigo no campo, para não dar má nota, então retomo o assunto original: primeiro dia do ano letivo, como foi o seu? Espero que bem, espero que tenhamos muitos outros dias excelentes, e espero de coração que volte sempre para me escutar um pouco.
O jardineiro